sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Império Abolicionista - Parte IV (Final)




por Rodrigo Sensei


Caros leitores,

esta é a última postagem da série "O Império Abolicionista", que, como bem sabem, tem o objetivo de desmistificar a qualidade de "Império escravista" que os livros didáticos republicanos insistem em apresentar. Visto que já se foi mostrado a ação abolicionista de D. Pedro II, hoje irei focar na mulher que assinou a Lei que extinguiu a escravidão do Brasil: Sua Alteza Imperial e Real Dona Isabel, a Redentora.


Muitos pensam que o papel da Princesa na Causa Abolicionista foi apenas o de assinar a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. Contudo, D. Isabel foi uma das mais ferrenhas combatentes em favor da causa. Ia discursar para deputados e senadores sobre a importância de se acabar com a escravidão no Brasil, e por muitos, não era bem recebida. Pode-se até dizer, sem medo de errar, que se não fosse sua ação pacificadora, talvez a Lei de libertação total não se teria feito sem sangue. Foi D. Isabel quem incentivou os defensores da Lei do Ventre Livre quando estes achavam a causa enfraquecida; foi ela quem preparou o ambiente para a Lei dos Sexagenários; e também foi a Princesa quem apressou a vitória total dos cativos, atitude que sabia que comprometeria, muito possivelmente, o seu futuro trono imperial (e foi o que aconteceu).

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